Era apenas um: eu e a melodia
Incomuns, jovem e culta
Vivia a tentar reproduzi-la
Acordes bem feitos, voz mal entoada
Alma na música, coração na letra
E assim seguia, apenas eu e ela
Sendo sempre um.
Eis que a encontro aos soluços de uma zabumba
Troca-se acordes, sem ao menos serem ouvidos
Titãs e Santos nos ensinam a partilhá-la
E a melodia não pertence a um
Não mais
Eram então dois: eu, ela e a melodia
Reis e Camelos cantam seus amores
E nos ensinam a enxergar o outro
Caio nos ensina a remar, queremos re-mar, e aprendemos a amar
Brincando de ser felizes e fazendo relicários imensos desse amor
Nos descobrimos pouco a pouco
Conhecendo os acordes de ambos
E fazendo brotar um só som
As melodias de um e não mais O som de ambos
Éramos então um: eu, ela e as melodias.
Liiindo demais ! *-*
ResponderExcluirIsso me fez lembrar as tardes de cantoria em boa companhia... se o som sai d nós... já não nos pertence e sim ao mundo!
ResponderExcluirgoosteei *---*
ResponderExcluirLindo mesmo!!! Estou amando conhecer cada vez mais sua alma sensível de poeta! Encanto-me cada vez mais e, cada vez mais, amo você!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirmeu irmão lindo *--* você escreve de uma forma simples e ao mesmo tempo linda, cativante :)
ResponderExcluirA simples resolução de uma procura não sentimental mas sim para a quietude da alma..fascinante.
ResponderExcluirlindo lindo
ResponderExcluiresplendido