domingo, 23 de janeiro de 2011

Indefinível




Sofrer, isso é o que a maioria das pessoas consegue quando tocam no amor, mas não vamos culpá-lo, o amor não é um jogo ou um simples recurso para se divertir, ele é uma relíquia, rara, cara, mas como o mais puro ouro ganha forma nas mãos certas o amor ganha vida nas mãos de quem saiba valorizar.
Há quem ame, em gestos e palavras... Há quem viva o amor, em verso e prosa... E há quem seja o amor, em alma e coração! Viver o amor não é só querer o amado, é buscar o afago, é dar o afago, é querer mais dar colo que receber, é ser você mesmo no outro, amando-o dentro de si, sendo um, já que o sentimento gosta de roubar a alma de um para o corpo do outro, mostrando que por mais que se diga que é preciso maturidade para amar, ele derruba a razão, transformando-o em moleque, e fazendo-o querer ser a alma a fugir do seu corpo e aconchegar-se no outro
É preciso sentir toda a pureza de um dia de chuva,é abrir sorrisos mesmo que entre lágrimas esteja. O amor abraça,acolhe,cuida, o amor completa quem sabe o que ele é e o que significa. É enxergar no por do sol um sorriso, é ver na lua um olhar, é ver na lágrima, luz, é saber que um abraço tem o poder de calar e afagar, e um simples beijo o poder de transformar os mais simples versos em uma linda história de amor e de mostrar a beleza do simples e a simplicidade do belo, que numa troca de olhares carrega toda uma conversa cheia de sentimentos e emoções. É sentir o coração bater forte enquanto você ri do mais bobo toque, é sentir a luz que dos olhos irradia, e a mais linda declaração sem uma palavra dita.
E talvez seja esse o tal sentimento, o nada, o tudo ao mesmo tempo, sem se render um ao outro... E ao mesmo tempo nos atraindo como um imã impulsivo, q não importa o quanto resistamos acaba por fazer com que nos choquemos em uma grande chuva de emoções em constante convulsão. Emoções que não se misturam, mas que se completam, se entendem, se encaixam, que se tornam uma, em completa sintonia, abraçando-nos em laços vívidos de chamas ardentes que não nos queimam, mas nos fazem brilhar na íris do outro, enxergando-se, vivendo-se, sendo um.
E que não tentem definir tal sentimento... Definir o indefinível é tentar torná-lo palpável, e ele jamais o é.
Então não importa como o conheça, apenas ame e ele fará parte de você.

Seja você! Seja o outro! Seja você no outro e o outro em você!
Seja Amor!



*** Este texto surgiu de uma conversa entre eu e Isadora Costa... apenas colei os retalhos, então a autoria tbm é dela... ;P

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